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Consciente, Pré-consciente e Inconsciente

  • Foto do escritor: Seu Divã
    Seu Divã
  • 28 de abr. de 2023
  • 2 min de leitura

Você sabe a diferença entre essas instâncias psíquicas?


Nosso aparelho psíquico, popularmente chamado de mente, está dividido em Consciente, Pré-consciente e Inconsciente. Freud fez essa divisão em sua primeira teoria topográfica, e vamos pensar não como um lugar, mas sim como um sistema, que está em constante movimento.

Vamos usar como exemplo clássico a imagem do iceberg:


Essa pequena parte visível do Iceberg que não está submersa e podemos enxergar sem precisar mergulhar, seria aquela parte da nossa mente que temos acesso imediato - a Consciência, sendo assim, a maior parte desse iceberg está submerso, as outras Instâncias psíquicas se encontram abaixo dessa parte que está prontamente acessível para nós.


Podemos dizer que aquilo que está em nossa consciência, são memórias, pensamentos que estão disponíveis de imediato. Tudo aquilo que está disponível no ato, agora, em processo lógico, tarefas corriqueiras.

O consciente é a menor parte do nosso psiquismo, quem diria não é mesmo?


O Pré-Consciente faz barreira com o inconsciente, são lembranças que estão acessíveis não de imediato, mas que se pararmos por alguns instantes, vamos conseguir recordar.

Por exemplo: lembranças de dias anteriores, nomes de ruas, datas comemorativas, letras de músicas e etc.

O Inconsciente é a maior parte do psiquismo humano, são conteúdos, memórias que não estão disponíveis pela nossa vontade, são aquelas informações "excluídas" da nossa consciência, entre elas lembranças traumáticas, situações vividas na infância, são esses conteúdos esquecidos, os principais determinantes da nossa personalidade.

O nosso inconsciente é o reservatório dos nossos instintos, pulsões e energia psíquica.

Você consegue imaginar o quanto isso tem de influência na sua vida hoje?


A psicanálise direciona sua atenção e seu trabalho para o inconsciente, tudo isso que está armazenado não é um arquivo morto, está em constante movimento, procurando formas de se manifestar como por exemplo: Pelos sonhos, sintomas, atos falhos e etc.

Tudo aquilo que é esquecido, na verdade não é esquecido e sim preservado em nosso inconsciente, a psicanálise busca acessar, através da fala do paciente, com uma escuta qualificada, acolhendo essas demandas e oferecendo um nova olhar e uma nova posição diante dos problemas, dos sintomas que são trazidos por cada paciente.

Muito mais que oferecer uma resposta pronta ou um manual de como lidar com cada sofrimento, vamos ir além, tentando encontrar a origem, a história que acompanha cada pessoa, respeitando a singularidade e a subjetividade de cada um.

Esse certamente é um mergulho profundo, nem sempre fácil, muitas vezes doloroso,

mas sem dúvida é transformador.


Por: Clarisse Mendes


 
 
 

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